quinta-feira, 22 de abril de 2010

Entrevista



Olá! Meu nome é Alessandra Bueno, tenho 31 anos e trabalho como comissária de bordo há 11 anos, em vôos nacionais e internacionais. Moro em Curitiba, mas minha base aérea fica em São Paulo. Sou casada, meu marido também é comissário de bordo, e tenho uma filha.
Para ter essa profissão, é preciso muita dedicação e estudo, além de fazer um curso de sobrevivência na selva e dominar a língua inglesa.

1. Seu trabalho é o mesmo que o de uma aeromoça? O que você faz no avião, qual é sua função?(Ana Beatriz Castelo Branco Ribeiro, Anna Vitoria Oliveira Campos Cunha, Gabriel Andrade de
Sim. O termo aeromoça era usado antigamente, quando só existiam mulheres na função. Atualmente, como também há homens, esse profissional é chamado de comissário(a) de bordo. Minha principal função é zelar pela segurança do vôo e dos passageiros, mas também realizo o “serviço de bordo” (sirvo um lanchinho).

2. No início, você teve dificuldades em sua profissão? Quais?

Não tive muitas, apenas algumas de adaptação, como ficar longe de casa e da família e com horários e vôos.

3. É legal viajar para vários lugares? Para onde você já foi e quantos vôos já fez?

É muito bom, mas, como viajamos a trabalho, temos pouco tempo para aproveitar cada lugar. Já fui para a Europa, EUA, Canadá, Japão, Coréia e quase todas as cidades do Brasil, mas não sei dizer quantos vôos fiz porque faço isso há 10 anos.

4. Além do português, você precisa falar apenas inglês ou outras línguas também? Por quê?

Para ser comissário(a) de bordo, é necessário falar inglês fluentemente, mas, quanto mais idiomas se sabe, melhor.

5. O que é preciso fazer para se tornar uma comissária de bordo? O que se deve estudar?

É necessário fazer um curso em uma escola de aviação civil, prestar um exame no Departamento de Aviação Civil (DAC) e, após ser aprovado e ter recebido a carteira de vôo, enviar currículos para as empresas que estiverem selecionando profissionais.6.


06.Qual é a idade mínima para começar na profissão?

Dezoito anos.

7. Quais são o lado bom e o lado ruim de ser uma comissária de bordo?

O lado bom é ter oportunidade de conhecer vários lugares e pessoas de diversas nacionalidades e costumes e não ter a rotina de estar sempre no mesmo local. E o lado ruim é programar a vida conforme a disponibilidade da escala de vôo, isto é, festas de fim de ano, aniversários (o seu e o de parentes e amigos), etc.

8. Você gosta da sua profissão? Ela é bem remunerada?

Sim, gosto muito. O salário é bom, mas recebe-se de acordo com os vôos: quanto mais se voa, mais se ganha!

09. Se você fosse escolher outra profissão, qual seria e por quê?

Acho que gostaria de ser psicóloga. Gosto muito de me relacionar com as pessoas e tentar perceber o que elas estão sentindo e ajudar de alguma forma.

10. Você já viajou com algum passageiro mal-educado? O que você teve que fazer para amenizar a situação?

Sim, com vários! Em qualquer lugar, existem pessoas educadas e malcriadas. Apenas usei minha educação e meu profissionalismo.

11. Você precisou fazer um curso de sobrevivência? Como foi? Você sentiu medo?

Sim, isso é obrigatório no curso. Ficamos três dias em uma ilha, sem comida, sem poder dormir e com frio, pois chovia muito. Tivemos que procurar algo que pudéssemos comer e pegar água de algumas plantas para tomar. Eu não tive medo, só estava faminta, cansada e com sede.
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